sábado, 24 de abril de 2010

O surdo e a educação superior: um breve manifesto

05/04/2010
Artigo escrito por Luciana Fiúza* e Maria de Lourdes Vieira**
* Doutoranda em Estudos Linguísticos da UFMG
**Aluna do 9º período de Biblioteconomia.
Ambas integram o Movimento de Apoio à Inclusão do Surdo na Universidade

Na década de 80, a recomendação mais comum dada aos pais de crianças diagnosticadas como surdas era que fossem encaminhadas à fonoaudiologia com a indicação expressa de oralização. Essa determinação se dava principalmente no caso de crianças que adquiriam a surdez pós-oralização (depois de terem sido expostas à língua portuguesa por certo período de suas vidas). Médicos costumavam alertar os pais com frases do tipo: “eles se esquecerão de sua língua materna, caso expostos à língua de sinais”. Tal premissa não tem qualquer sustentação científica, visto que a aquisição de uma língua não pressupõe a eliminação da outra, principalmente quando se trata da língua materna, argumentam as professoras Regina Maria de Souza (Unicamp) e Nuria Silvestre (Universidade Autônoma de Barcelona), no livro Educação de surdos, publicado em 2007.

Leiam o artigo completo em:

http://www.ufmg.br/boletim/bol1689/2.shtml

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